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terça-feira, 15 de dezembro de 2009

NOTÍCIAS FRESQUINHAS

O retomar da actividade física e muito mais.


Após mais uma longa ausência, cá estou de novo a dar notícias aos meus amigos e seguidores.


A nível desportivo posso desde já anunciar que vamos ter uma época muito preenchida. Os eventos previstos vão desde a Orientação em BTT, que já começou. Passando pelo Triatlo/Duatlo, ainda com algumas provas de atletismo e maratonas de BTT de permeio.


A nível de Ori-Btt, já participei em 3 eventos esta época. Depois de Chaves, prova para esquecer dado que logo no primeiro dia fui parar ao Hospital, veio Idanha-a-Nova, no início de Outubro. Só participei no primeiro dos 2 dias de prova. Ganhei o escalão com cerca de 8 minutos sobre o 2º concorrente, o meu amigo Armando Santos. Foi um bom pronúncio para início de época, pena foi não poder participar no 2º dia, mas outros valores assim o ditaram.


No fim da semana passada, 12 e 13 de Dez., desenrolou-se mais uma prova desta excitante modalidade que é o Ori-Btt, a contar para a Taça de Portugal, 3ª jornada, desta feita em Alenquer/Ota. A prova correu-me bem, apenas tive um percalço no primeiro dia em que me enganei depois tentei emendar, mas o caminho não estava muito perceptível e acabe por perder cerca de 4 minutos. "pior foi a emenda que o soneto"

Já no segundo dia as coisas correram pior, uma má interpretação do mapa, (quanto a mim erro de cartografia) levou a que eu me perdesse, tendo gasto mais cerca de 12 minutos e assim ficasse comprometida a hipótese de vencer. Fiquei em 3º lugar, ainda assim um lugar muito honroso e que me satisfaz.


Falando agora de triatlo/duatlo, a nova época começa em Fevereiro, e grandes desafios se apresentam pela frente nesta modalidade. Temos um novo desafio com o CLUBE DE TRIATLO DO FUNDÃO. Pretendemos apresentar-nos o melhor possível na taça de Portugal e nos Campeonatos Nacionais. Temos uma equipa de gente motivada, jovem e interessada. Portanto aguardem que vamos ter muitas e boas novidades.


A nível profissional abracei um novo projecto com os amigos Bruno Pais e António Catarino. Chama-se TRIBIKE, e é um novo conceito na comercialização e assistência em bicicletas. É a 2ª Shop-in-Shop da Trek em Portugal. Vejam em www.tribike.pt ou www.bicimax.pt

Por hoje é tudo, quero apenas agradecer o mail do amigo Brasileiro sobre as minha última maratona, dizer-lhe que visitei o seu blog e gostei e desejar-lhe boa sorte e coragem para concretizar os seus sonhos e projectos.

terça-feira, 20 de outubro de 2009

NOVA ETAPA

Dentro de dias vou dar novidades e resumir a minha actividade física... não estou parado mas quase, embora os amigos me continuem a desafiar todos os dias.
Neste momento as prioridades centram-se num novo espaço que inaugurámos ontem, 19/10, totalmente dedicado às bicicletas. Chama-se TRIBIKE e situa-se no FUNDÃO, um dia destes estará também disponível aqui, na net, com loja on-line.
Um abraço e até já.

sexta-feira, 28 de agosto de 2009

A MINHA ÚLTIMA MARATONA

Hoje vou falar-vos da minha última maratona.

Foi já no longínquo dia 4 de Dezembro de 2005 que corri a minha 8ª maratona e por sinal a última da minha carreira de “maratonista”. Foi em Lisboa, num dia ventoso, mas a temperatura estava agradável para a época e tipo de prova, embora por volta dos 30 Kms tenha caído alguma chuva fria que prendeu um pouco os músculos já debilitados do esforço quase solitário.

Esta maratona foi preparada em pouquíssimo tempo, à semelhança de todas as outras, mas já existia uma base de treino acumulado muito interessante, não só de corrida, mas de outras actividades como sejam o ciclismo e as corridas de Aventura, que então praticava, daí o resultado. Por outro lado se pensasse bem durante muito tempo, (vários meses de preparação…) provavelmente não me envolvia em tal “loucura”!

A preparação a nível físico e de forma direccionada durou 5 semanas. A preparação a nível psicológico e cuidados especiais com a alimentação foi mais uma semana. O resultado destas seis árduas semanas foi: 42º da classificação geral, com 2h46m12s e vencedor do meu escalão, Veterano III na altura. Recordo que cerca de 20 anos antes tinha sido 20º, também em Lisboa, mas na minha 1ª e com o tempo de 2h32m25s. … Mas que saudades, e como o tempo foge!

Bem …! Vou então descrever, não a história que me levou a correr esta maratona, (a última), mas a preparação para a mesma:

1ª (das seis semanas) – m = Minutos/ c = Corrida / b = Bicicleta / n = Natação / r = Repetições / M = manha / T = tarde / i = intervalo

24/10 = 60m/c 25/10 = 60m/c+30m/b 26/10 = 75m/c c/ 6r de 3m c/ 3m/i 27/10 = 90m/c 28/10 =65m/c 29/10 = 125m/c 30/10 = 75m/c M + 50m/c T (total da semana 120 Kms)

2ª Semana:

31/10 = 45m/c M + 60m/c T 01/11 = 65m/c M + 45m/c T 2/11 = 30m/n M + 65 m/c T; com 12r 1m; c/ 1m/i 3/11 = 120m/c 4/11 = 30m/c M + 60m/c T 5/11 = 120m/b 6/11 = 60m/b M + 45m/c T (total da semana 110 Kms).

3ª Semana:

7/11 = 40m/c M + 80m/c T 8/11 = 40m/c M + 60 m/c T 9/11 = 30m/n M + 75m/c T; com 7r de 3m c/2m/i 10/11 = 45m/c M + 75m/c T 11/11 = 40m/c M + 65m/c T 12/11 =60m/c 13/11 Meia-maratona de Penamacor (1h19m…) (total da semana 140 Kms).

4ª Semana:

14/11 = 40m/c M + 60m/c T 15/11 = 40m/c M + 75m/c T 16/11 = 75m/c com 12r de 1m c/1m/i 17/11 = 30m/c M + 75m/c T 18/11 = 60m/c 19/11 = 75m/c M + 60m/c T 20/11 = 120m/c (total da semana 140 Kms)

5ª Semana:

21/11 = 75m/c 22/11 = 30m/c M + 50m/c T 23/11 30m/n M + 65m/c T com 5r de 3m c/2m/i 24/11 = 65m/c 25/11 descanso 26/11 = 60m/c M + 50m/c T 27/11 = 150m/c (último treino da semana muito lento, para estimular o consumo de gorduras, num total semanal de 100 Kms).

6ª Semana: Não esquecer que é fundamental para recuperar, física e psicologicamente!

28/11 = 30m/c M + 45m/c T 29/11 = 55m/c 30/11 = 50m/c 01/12 = 60m/c (no final deste treino pesava 61,5 Kgs e 18% de gordura. Nestes primeiros dias da semana retirei

Os hidratos de carbono, ou seja: Quase não comi, pão, arroz, massas, batatas, café, álcool, etc. A alimentação foi à base de carne, peixe, ovos, saladas, muita água, etc.

02/12 =descanso 03/12 = 30m/c com 5 retas fáceis. (total da semana 50 Kms).

Recordo ainda que nesta fase da semana, nos três últimos dias, a alimentação baseou-se em hidratos de carbono, quase ausência de peixes, carnes, ovos, saladas, café e álcool, portanto comi muita massa, arroz, batatas, pão, muita água, etc.

Nota: O café e o álcool são produtos proibidos, mas a água é indispensável….

E pronto, quem aguentar este treino faz com certeza uma boa prova, não é difícil se já tivermos algumas bases sólidas de corrida, caso contrário… dói um bocado.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

JÁ A PENSAR A NOVA ÉPOCA

Após algum tempo de ausência e sem notícias, (deveu-se às férias…), cá estou de novo para anunciar o início da época de Orientação em BTT. A época do Triatlo ainda não acabou para a generalidade dos praticantes, mas por mim, já não prevejo fazer qualquer prova esta época. No Triatlo faltam ainda; algumas provas regionais, aquatlos, a última prova de apuramento para o C Nacional individual e a finalíssima do C Nacional, que terá lugar a meados de Outubro no Estoril. É já um pouco tarde, porque por vezes o mar prega-nos algumas partidas, mas foi adiada devido às eleições Autárquicas que se disputam a 11 desse mesmo mês de Outubro.

Quanto à Orientação e época 2009/2010 está agora no seu início e a primeira prova de Ori-BTT a contar para a taça de Portugal, (que venci há 2 anos), vai ter lugar no fim de semana de 5/6 de Setembro em Chaves e conto estar lá para dar o meu melhor.

A concorrência é e está forte, dado que o pessoal aproveita as férias para “meter” mais uns Kms. Sei que vai ser difícil, mas é igual para todos e estou esperançado…

Durante o mês de Agosto treinei muito e fiz um “passeio” de BTT em Oledo, perto da Idanha-a-Nova, (chama-se passeio por causa das burocracias), a zona é muito bonita. O percurso é um pouco duro para a época do ano e apesar de ter começado pelas oito da manhã o calor fez alguns estragos e foi penoso para os menos preparados. Portei-me bem, com uma ligeira quebra na parte final e com muito cuidado nas descidas e zonas mais técnicas. Andei muito tempo entre o 8º e o 10º, mas na parte final fui ultrapassado acabando em 15º ou 16º. Gostei e já estou a preparar uma Maratona de BTT a sério. Esta terá lugar na Serra da Gardunha a 20 de Setembro. O percurso é fabuloso, são cerca de 60 Kms na serra, muito declive, portanto a dureza é apreciável. Se tiverem interesse ou curiosidade vejam em BTTGardunha.

E pronto! O Verão está quase passado, as férias também, (para quem as tem… que não é o caso!) e nós já estamos a pensar e a planear a nova época.

Um abraço.

FHF.

quarta-feira, 5 de agosto de 2009

Triatlo do Fundão A MINHA PROVA

O tempo estava agradável, embora com vento. Céu encoberto, mas a água estava a mais de 22º pelo que, só os indivíduos com mais de 50 anos podiam usar fato isotérmico. Já partia em vantagem. Mas logo no parque de transição, vejo um amigo de guerras passadas embora noutras andanças, porque no Triatlo e no Duatlo nunca tive hipótese de me chegar perto dele, (a não ser na partida): O Carlos Brito. Pensei para com os meus botões - o que é que este gajo estará a andar depois de tão grande ausência! E assim que foi dado o tiro de partida, que por sinal foi uma buzina! lá fui cheio de motivação. Acabei a natação em 15:35, (bom tempo cá p`ro Je) e oiço o comentador de serviço, o meu amigo Paulo Alves a dizer de forma bastante espantada: - E agora o Fernando Feijão, mas que grande tempo, 15,40 e ele já aqui está. Força FF, estás em grande forma!
De facto este tempo, sendo mau para a maioria dos atletas para mim é um luxo, nem sei mesmo se alguma vez se repetiu ou repetirá, (ah...! e parece-me que estava bem medido.) Deste modo já sabia que apanahava boas boleias, assim estivesse disposto a sofrer. Perdi um bocado de tempo na transição, (tenho que mudar de fato, o que tenho é difícil de tirar!) e os outros meninos nunca esperam, com a vantagem de não terem de tirar o fato...
Lá saí de Bike, com algum cuidado para calçar os sapatos de ciclismo em andamento e com mau piso a descer ainda se torna mais perigoso. Quando já estava tudo em condições de dar o litro, aparece o meu amigo Dino, (grande ciclista e ainda por cima é da minha terra), lá tentei colar na roda do Dino, aimda aguentei cerca de 500 mts, mas verifiquei que era muita fruta para mim... o Dino está fortíssimo! Tive que ficar com mais alguns companheiros que entretanto se juntaram. No final o Dino fez menos 5 minutos do que eu!...A prova ía decorrendo e agora o vento soprava contra... ía-me resguardando o mais possível, com ajudas esporádicas, para ver se aparecia alguém mais forte, mas não demasiado forte! E sempre pensando no amigo Brito, que era o meu principal rival, Não terá empenado? eu tinha a certeza que ele estava à frente... ele nadava muito mais do que eu... e quem sabe não esquece! Assim, no início da grande subida, aparece uma roda excelente que eu já tinha visto na prova de Pedrogão e não tinha aguentado. Ele passou forte e eu não esitei, saltei logo para a roda deixando o grupo onde me encontrava! ainda sofri um bocado. Passámos vários atletas na subida e ninguém colava. Já perto do cimo ele vendo que eu não o largava disse-me: -Vou mal diposto, e eu pensei logo, (sem querer o mal do rapaz), ainda bem, caso contrário deixavas-me colado! Continuámos, mas ele sempre muito forte e eu a sofrer imenso para o não largar, ao cimo da subida ainda acelerou mais para eu ficar, mas não teve sorte, ... a cola parecia-me de boa qualidade! Qual não é o meu espanto, assim que chegámos ao plano virou-se para mim a pedir para eu puxar. Bem ... eu só não me ri porque não tinha força, mas ainda lhe disse: Quando eu puder eu ajudo, agora não! ... Logo a seguir ajudei, porque rapidamente chegámos às curvas da Fatela que são perigosas para quem não conhece e como as conheço bem, vi que tínhamos vantagem... Depois no final da descida com curvas lá esperei que ele se ajeitasse na frente... Estávamos a andar bem, mas eu vinha já no limite, entretanto em Valverde, a menos de 3 Kms para o final, passa o Pedro Pinheiro, (outro bom ciclista que regressou ao Triatlo) e aí tive de ficar e esperar pelo comboio que vinha atrás e que eu tinha passado naquela automotora mais ligeira!
Entretanto cheguei ao Fundão e acabou-se a história, porque a corrida não tem história... não há pés, não há roda e cada um corre o que pode... Já estava esquecido do Brito quando me cruzo com ele na parte final da corrida. Ele com cerca de 3 minutos de avanço! Está a correr menos, mas a natação ainda lhe dá muita vantagem. Fiquei em 2º, mas chamaram-me em 1º e lá tive de alertar para esta incorreção, mas disserem-me que foi porque a inscrição foi feita à última hora ... e o chip não assimiu.
Um abraço e até á próxima...
No dia seguinte, Domingo, fez-se a Torre... grande desafio... quem não tentou deve faze-lo!

Triatlo do Fundão

Decorreu no primeiro de Agosto à tarde o Triatlo do Fundão. Mais uma edição da prova, a VIII, mas sempre o mesmo vencedor, o meu amigo Bruno Pais. Esta edição contava para a Taça de Portugal e também apurava o Campeão Nacional Júnior.
A manhã acordou com chuva, a temperatura baixou muito e apesar da tarde estar mais agradável quanto à temperatura, o vento incomodava. A água da barragem da Capinha, onde se desenrolou o segmento de natação, estava a 24 graus centígrados e por isso o fato isotérmico só foi permitido aos jovens com mais de 50 anos, (que é o meu caso!). O percurso de ciclismo, (para quem não conhece), começa com uma descida pronunciada e mau piso. O restante é de bom piso e sem trânsito. Temos uma zona rolante de cerca de 5 kms, tinha um senão a partir dos 3 kms que era o vento contra. Depois tem uma subida com alguma dificuldade, de cerca de 3 Kms que dá para fazer a diferênça e por fim até ao Fundão é tudo rolante com alguns topos fáceis de ultrapassar. Nas localidades tem algumas curvas perigosas e por vezes o piso está escorregadio. O segmento de corrida é feito dentro da Cidade, sempre em sobe e desce e em paralelo. É difícil, mas não há muita escolha. Em suma: é uma prova nuito agradável.

Ganhou o Bruno e em 2º ficou o Duarte Marques, (os dois olímpicos a imporem a sua lei.
Nas senhoras Ganhou a Bárbara e em 2ª ficou a Filipa e foi campeã júnior, com a Vanessa a desistir.

Quanto à minh prova fica para mais logo, mas diverti-me imenso!

sábado, 25 de julho de 2009

Triatlo de Penacova e Hamburgo

O fim de semana vai ser fertil em provas de triatlo. Sábado em Avis decorre uma prova para o regional. Este circuíto tem tido pouca adesão, talvez por ser o primeiro ano. Em Hamburgo disputa-se mais uma prova para o C Mundo do sexo feminino.
No Domingo temos, a nível interno mais uma prova para a taça de Portugal, em Penacova, que é só o percurso mais selectivo que alguma vez fiz, tanto no ciclismo como na corrida, mas este ano estou out... ainda vou tentar marcar presença para apoiar os heróis que es apresentem à chegada!
Já a nível internacional vai decorrer a prova masculina em Hamburgo com a presença do meu amigo Bruno e do Duarte, para o Mundial. Desejo muita sorte a ambos.

quinta-feira, 23 de julho de 2009

A Aventura em Portugal

O desporto aventura, ainda recentemente estava pujante entre nós e chegou a reunir mais de 50 equipas de 4 atletas. Agora está em declíneo e a sofrer os efeitos da falta de adaptação às exigências dos participantes, devido à pouca visibilidade e à dificuldade em captar apoios e por consequência novos praticantes.
Também o Triatlo vai sofrer os efeitos da crise por inadaptação e antevejo grandes mudanças no panorama nacional.
Os clubes não têm apoios, falta gente para trabalhar e as estruturas centrais mantêm-se rígidas e estáticas... Vamos aguardar para ver!...

segunda-feira, 20 de julho de 2009

Triatlo e BTT, como previsões.

No Triatlo de Aveiro, 2ª ronda do campeonato Nacional individual e Campeonato Nacional de Clubes, os atletas do Clube Olímpico de Oeiras deram um verdadeiro festival. No Sábado colocaram 5 atletas nos 5 primeiros lugares, tendo vencido Miguel Arraiolos com Hugo Ventura, (Júnior) e José Estrangeiro a fazerem-lhe companhia no Podium. O Hugo Ventura, natural da região, lidera mesmo a competição. Já no Domingo, na competição de Clubes, os Atletas do Clube Olímpico mantiveram a exibição, venceram as provas em homens e em senhoras, em Sub-23 e em Júniores.

No Btt, também se assistiu a um grande espetáculo do Ricardo Marinheiro, que venceu o Campeonato Nacional de Júniores por margem folgada. O David Rosa venceu em Elites com o Luís Leão Pinto a desistir e em sub 23 venceu o promissor jovem de Seia, Tiago Ferreira.

O jogo das apostas foi pouco rentável, tudo decorreu dentro das previsões mais pessimistas!

terça-feira, 14 de julho de 2009

CN de Triatlo em Aveiro e BTT em Rio de Mouro

Realizam-se no próximo fim de semana em Aveiro, as provas dos Campeonatos Nacionais de Triatlo e em Rio de Mouro Sintra realizam-se os de BTT.
Em Aveiro no próximo Sabado, disputam-se as provas de Jovens e mais uma prova do C. N. individual, com a presença assegurada dos nossos melhores Triatletas. No Domingo disputam-se vamos ter os C. N. de equipas nos seus vários escaões. O Clube Olímpico de Oeiras, vencedor nos diferentes escalões nos últimos anos, apresenta-se na sua máxima força na defesa do título. Mais informações: www.federacao-triatlo.pt.
Já em Rio de Mouro vomos ter no Sábado os CN de BTT nos diferentes Escalões, sendo que as Provas principais se disputam no Domingo. Mais informações: www.uvp-fpc.pt

sábado, 11 de julho de 2009

Triatlo do Zêzere

Decorreu na tarde escaldante de 11/7, em Pedrógão, 10ª prova da taça de Portugal em triatlo.
A natação realizou-se na barragem do Cabril, região muito bonita e acolhedora do interior do País.
Como a temperatura da àgua era superior a 21º centígrados, aos atletas com menos de 50 anos, não é permitido o uso do fato isotérmico, (vatagem para os velhos, pensei eu...), mas na àgua vi muita gente a bater o dente, (e não era devido ao calôr) e também apesar de ser contemplado com o fato, nem por isso deixei a água antes dos 16 minutinhos da ordem.

Como é da praxe, depois da natação segue-se o ciclismo. Assim mandam os regulamentos, e logo com uma parede à saída do parque de transição, (isto não consta do regulamento). Saí, olhei em frente e íam vários atletas a subir com a bicicleta à mão. Pensei... tu não és coxo, tens que subir montado. Erro meu, começou aí o parte pernas, porque depois não conseguia colar em ninguém.
O primeiro a passar foi o Aníbal, (está um grande ciclista este Aníbal! e que saudades do tempo em que ele andava na minha roda e depois eu lhe ganhava na corrrida), que me acabou por dobrar, (dar uma volta...), no atletismo e eu pensei, ... que rica boleia eu tenho aqui, mas ainda não tinha calçado os sapatos, estava com o cérebro sem oxigenação, portanto; optei pelo mais fácil... fiquei!
Depois lá iniciei a minha tarefa segunda grande tarefa, (a primeira é na água, sempre!), pensando na longa subida que tinha pela frente, a repetir não em dose dúpla, não em dose tripla, mas por quatro vezes aquela maldita subida tinha que dar cabo das minhas perninhas!... Andei em vários grupos e fiquei algumas vezes!... Questionei-me sobre o que andava ali a fazer?... mas o vício não nos deixa parar e lá fui até ao segmento em que tinha, (no passado!!!), mais vantagens; a corrida a pé. Mas hoje... hoje até essa me abandonou... estava bastante calôr, comi muito cedo e talvez por tudo isso, (ou pelos anos!) não corri ao meu "nível" .

Pois é, mas os companheiros da minha idade devem ter ficado a ver a volta à França ou a ouvir as notícias da excelente prova que o meu amigo Bruno fez no Campeonato do Mundo, por ganhei a prova e o mais próximo ficou a vários segundos de atraso.
Portanto meus amigos até á próxima, que não é Aveiro por compromissos sociais, mas será outra concerteza.


quinta-feira, 9 de julho de 2009

Próxima entrada em acção!

É já no próximo Sábado que se disputa o triatlo do Zêzere em Pedrogão Grande. A prova é selectiva no segmento de ciclismo, que se realiza em circuíto de três voltas com uma valente subida e que por conseguinte tem que ser feita três vezes. Vou participar e estou num bom momento de forma, aguardem pelo resultado!...

terça-feira, 30 de junho de 2009

Ainda o CN de Aventura

Meus amigos boa tarde,
Pensei várias vezes se valeria a pena estar a maçar-me com estas questões. Se calhar nem vale a pena, mas para alguém que por aqui anda desde o nascimento das corridas de aventura em Portugal, de facto não fica muito bem sair de mansinho sem nada dizer, portanto cá vai:
Em primeiro lugar os meus parabéns aos vencedores dos vários escalões em disputa, foram de facto resistentes, caso contrário teriam feito como nós… peço desculpa por não vos aplaudir pessoalmente, mas esgotou-se a minha paciência.
Depois meus amigos, concordo com tudo o que até este momento foi dito e com tudo o que ficou por dizer. É que efectivamente foi demasiado mau e sendo assim, dificilmente alguém conseguirá enumerar todos os problemas, erros e omissões, que inclusive puseram em risco a nossa integridade física. Sinceramente que muitas vezes questiono para que serve o lista imensa de material obrigatório se ninguém procede a verificações… desde que a aventura passou para a esfera da FPO, não tenho ideia da última vez que alguém verificou o material. Eu sei que cada um deve ser responsável, mas …
As provas têm vindo a perder qualidade a cada uma que passa, não há o mínimo de respeito pelos participantes e o mais grave é que põem em risco a vida dos mesmos sem sequer pedirem desculpa. Só pensam e na tesouraria e que a Aventura é um desporto para ricos e de riscos e eu penso que nem uma coisa nem outra são verdades absolutas.
O preço das inscrições não é caro nem nunca foi se as organizações trabalharem e venderem um bom produto, mas ao assistirmos a organizações como as últimas que tivemos até de borla me parece caro. Por outro lado este desporto tal como todos os outros não sobrevive se pensar só nas elites, tem que se massificar, porque nestes momentos difíceis só resiste quem consegue vender.
Como referi, ando nestas coisas desde o início dos anos noventa do séc. passado. Desde 2000, só no nosso país, fiz 41 provas de aventura de dois dias, muitas outras de um dia, 2 Raids, provas de aventura para empresas e ainda algumas no estrangeiro, mas ainda não tinha participado numa prova com tantas deficiências e o mais grave da questão é que parece que estamos aqui todos a pregar aos peixinhos… ninguém nos houve, parece que ainda os culpados somos todos nós que pagámos, que tínhamos ideia de disputar um Campeonato Nacional e no fim de contas viemos todos contrariados, tanto os vencedores como os vencidos, uns descontentes com as adversidades outros com a sua falta de paciência.
Já assisti a muitas atrocidades feitas à modalidade, mas como esta ainda não tinha assistido. Parece-me que foi a machadada final. Gostava de estar enganado, mas depois dum lento definhar a que temos vindo a assistir sem ninguém fazer nada. Quando se passam de 50/60 equipas à uns anos atrás para pouco mais de 20 nos nossos dias. Quando se assistem a discussões se a modalidade deve estar fora ou dentro da FPO e depois, quando os últimos resistentes vão para o Minho com vontade de se divertirem na dispute de um CN e apanham disto pela frente, qual é a vontade de voltar…
Sugestões:
a) Apurar responsabilidades pelo sucedido no Gerês, (A região e os participantes merecem-no).
b) Mais rigor na selecção dos organizadores e prever penalizações para situações de incumprimento do caderno de encargos ou dos regulamentos e que no mínimo preveja a devolução do valor da inscrição aos participantes.
c) Promover uma discussão franca e aberta entre os interessados, durante o defeso, para que a próxima época inicie uma nova era, sem traumas do passado.
d) Talvez um escalão único para aumentar a competitividade, (não podemos esquecer que o desporto é competição embora muita gente pense o contrário e até com frutos no passado!)
Meus amigos, todos sabemos que a situação financeira de famílias está complicada, que toda a gente fala em crise e parte dom problema poderá ter origem nesses fenómenos, mas as crises também podem ser oportunidades, portanto que compete ter que ter nível, quem organiza tem que ter competência e quem paga tem o direito de exigir. Não nos podemos esquecer que a oferta a nível desportivo é enorme e que apesar da crise temos Federações que continuam a crescer e atrair praticantes.
Obrigado a todos por me terem aturado tanto tempo, peço desculpa aqueles, (colegas e adversários), que alguma vez se sentiram ofendidos por mim no calor da competição e até sempre.

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Triatlo de Abrantes em dia Chuvoso.

Decorreu no 28 de Junho o triatlo de Abrantes a contar para a taça de Portugal. Grande participação apesar da chuva que qcompanhou toda a prova e dificultou a vida aos atletas.
Estamos em pleno verão, mas mais parece inverno. O dia começou com chuva, saí às 6 horas da manhã de casa na esperança que o tempo melhorasse ou mesmo que em Abrantes, que fica mais no interior, o Sol aparecesse para que tivéssemos uma boa jornada de Triatlo. Ah pois é que o triatlo em mesmo bom é com sol. Chegados a Abrantes o tempo estava cinzento, mas não chovia. Preparámos o material, fizemos o chek-in e entretanto eram 10 horas, hora de partir. Após ser dado o tiro de partida tudo o mais esquece! A chuva, o sol, o frio, o calor, nada se sente! A adrenalina da competição liberta-nos de tudo. Só pensamos em dar às pernas e aos braços para sair da àgua o mais rápido possível. Desta vez a natação correu-me bem, ou a distância estava mal medida ou eu nadei melhor! Saí da àgua com 15,19 o que é muito bom para mim, (o primeiro fez 8,4.. .). Na bicicleta, devido à chuva que começou a cair, comecei com alguma precaução. Não estava com vontade de cair. Passou o Catarino por mim, não colei apesar de ele ter participado de BTT, mas está muito forte. Depois veio o Nelson do Toledo e este sim, apesar dele estar muito forte, consegui acompanhá-lo, foi um grande companheiro que em nada beneficiou com a minha companhia porque nunca puxei. Ele bem pediu, mas como tentou várias vezes fugir eu tive medo de ficar se ne expusesse ao vento. Na descida atrasava-me ligeiramente, mas na subida ele não estava mais forte do que eu, portanto estava à vontade. Obrigado Nelson pela ajuda! A corrida a pé também foi excelente, comecei devagar, mas fui aumentando o ritmo e senti-me bem. Ultrapassei muita gente desde que saí da àgua até que cortei a meta, foram cerca de 85 os que me viram pelas costas. Confesso que é desconfortante saír da àgua nos últimos lugares, mas depois quando as coisas correm bem é gratificante sentir o apoio dos participantes que vão sendo ultrapassados e aos quais vamos falando durante a prova. Ganhei o escalão que era o segundo objectivo, o primeiro era não cair e divertir-me. Portanto dever cumprido nesta edição do Triatlo de Abrantes.

quarta-feira, 24 de junho de 2009

Triatlo de Abrantes

É já no próximo domingo que se realiza o triatlo de Abrantes, prova a contar para a taça de Portugal. No Sábado realiza-se um triatlo para jovens, os campeões do futuro.
Lá estarei para fazer o meu melhor e para me divertir um pouco.

terça-feira, 16 de junho de 2009

A MINHA ÚLTIMA AVENTURA

Esta foi a 2ª vez que abandonei uma prova de Aventura e a 1ª vez em que estive de acordo com o abandono, mas não imaginam a mágoa com que digo isto e o quanto nos custou este abandono. É que a palavra desistência causa-me grande desconforto e não faz parte da minha maneira de ser nem pensar! Mas meus amigos, as coisas que fazemos têm que ter algum sentido e esta prova, para nós, já não estava a fazer qualquer sentido. Fomos expostos a situações de risco como eu nunca vi nestes quase 20 anos que levo de provas de aventura.
A organização que tinha ingredientes de sobra para fazer uma excelente prova, não aproveitou as potencialidades e a beleza natural da região e deu mais uma machadada na modalidade.
O grau de incerteza estava a tornar-se incontrolável, começávamos a depender apenas da sorte, sem confiança nos sistemas de segurança que estavam implementados, (como é que se pode garantir segurança num rio, de noite, com açudes, árvores caídas e com caudal apreciável? Ou em serras, com pedra solta, regos enormes provocados pela chuva que tem sido muita?) Nós não vimos ninguém da organização, fora dos locais das chegadas/partidas de noite! A prova não foi minimamente testada, não houve actualização dos mapas nas opções mais prováveis e tudo isto estava a pôr em risco a integridade física dos participantes. Nós não sabíamos com aquilo que podíamos contar e estávamos numa prova de aventura, não numa prova de sorte ou azar. Basta dizer que os Kayak estavam ressequidos, sem pegas e a meter água, (muitas equipas abortaram a etapa). No percurso em linha de BTT, foi marcado um percurso sem caminho, que levou a quem nenhuma equipa controlasse o CP8?

Por tudo isto e mesmo sabendo que muito provavelmente estaríamos em 1º, resolvemos abandonar. Não foi pelo cansaço que as outras equipas não estavam melhor, (andavam ali perto de nós), não foi pelos vários contratempos na canoagem em que nos virámos e o Pedro não aparecia fora de água e quando saiu só perguntou – Feijão estás aí? Não largues a pagaia nem o barco. Não foi pela queda aparatosa que o Pedro deu quando puxou o Kayak e ficou com a pega na mão a 4 metros de profundidade, no meio do rio, de noite. Mas foi por tudo isto e porque a organização não merecia a nossa presença. Uma organização também tem responsabilidades, deve ter algum brio, (não digo profissional!), não pode ser só pensar nos euros que vão arrecadar no final dos eventos porque assim, acabam por ter prejuízo.

Meus amigos foi mau demais ter acabado assim!... Ao fim de 15 Challengers Trophy e dezenas de provas de aventura com os mais diversos companheiros, numa região tão bonita penso que merecia/merecíamos melhor despedida.

Um abraço a todos e dediquemo-nos a outros desportos porque a aventura em Portugal está a morrer, (estão a matá-la).

PS: Resta-me uma satisfação, é que o meu joelho portou-se bem.

Mais informações sobre o tema: http://forum.corridasdeaventura.pt

segunda-feira, 15 de junho de 2009

CN corridas de Aventura

Disputou-se no fim de semana de 13/14 de Junho, na linda região do Minho, o Campeonato Nacional de Corridas de Aventura. Para os que ainda não conhecem as vilas e cidades do Minho, não sabem o que estão a perder. Esta região deve fazer parte da próxima visita. Arcos de Valdevez, Ponte da Barca, Ponte de Lima, Viana do Castelo, etc, etc, etc. para falar só dos centros de maior densidade populacional, porque as pequenas aldeias também são dignas de visita, ou revisita, porque vale sempre a pena.
Nesta época do ano a beleza é deslumbrante. O verde dos campos e das serras, o cantar das aves, as sombras e a frescura dos rios e praias fluviais. Depois, porque os acessos já são muito fáceis num fim de semana podemos apreciar muita coisa. Gostei: da limpeza e da arrumação das ruas, da oferta hoteleira e dos sabores ímpares, das festas e romarias. Tudo isto são apelos a que não podemos ficar indiferentes.

Foi neste cenário de infinitas potencialidades que se disputou o II CN de Aventura. Foram cerca de 25 equipas que aceitaram o desafio de uma organização nova nestas andanças, mas que prometia adrenalina, dureza e no fundo um fim de semana bem passado para os amantes da modalidade. A proposta era arrojada: 23 horas não Stop, divididas em 10 etapas e cerca de 200 Kms. A vencer de Btt, Kayak, a pé e ultrapassando muitos obstáculos naturais que se deparavam ao longo do percurso, nos rios, lagos, serras, montes e vales, (em que a região é fértil).
A participação da minha equipa fica para outro tópico, com mais calma e com outro distaciamento do calor da competição.

Prestação agradável em Oeiras.

Disputou-se no dia 10 de Junho, dia da raça, o já tradicional Triatlo de Oeiras. É uma prova sempre muito participada e este ano não fugiu à regra. Como é de fácil acesso, próxima dos grandes centos urbanos, percuso plano e pouco selectivo, leva a que muita gente se inicie na modalidade de triatlo em Oeiras.
É por isso uma prova que sempre gostei de disputar e já perdi a conta ao número de edições que concluí desde as primeiras realizações.
A prova tem vindo a sofrer várias alterações ao longo dos anos, devido à concentração urbana, (a que nos temos de adaptar), até aos interesses políticos e/ou económicos de quem organiza. Este ano mais uma alteração se verificou, levando toda a prova para a marginal. Com esta alteração a prova torna-se mais fácil, mais espetacular e provoca menor descontentamento nos residentes, que por vezes se sentem incomodados pelas alterações no trânsito e por outras limitações na circulação e mobilidade. Mas tem um senão, aumenta o factor de risco no ciclismo, porque este segmento é parcialmente realizado na mesma faixa de rodagem durante parte do percurso na marginal.

São muitos os desportitas que também gostam do triatlo do ambiente e a prova está nos cerca de 600 participantes que estiveram na praia da torre a participar nesta prova, portanto basta corrigir pequenos pormenores para termos uma prova perfeita.

A minha prova: A natação foi dura, (o que não é de estranhar!), o mar estava um pouco agitado, a primeira boia que tínhamos de contornar dava a sensação de se estar a afastar por causa da corrente e devido ao elevado número de participantes gerava-se alguma confusão junto de todas as boias. O ciclismo foi fácil, apanhei um grupo que não sendo muito numeroso andou-se em bom nível e ajudou-me a recuperar muitas posições sem grande desgaste. A corrida também foi de nível interessante e sem queixas da parte do joelho que foi operado. Primeiro lugar no escalão e mais uma prova inscrita no curriculum.

domingo, 7 de junho de 2009

Furo compromete prestação

No dia 6/6, decorreu em Peniche, a XXVI edição do Triatlo local. Trata-se da prova mais antiga realizada em Portugal e que todos os amantes da modalidade gostam de fazer. Também eu faço parte dessas centenas de pessoas que todos os anos ruman até esta cidade para se divertirem competindo. Faço-o à cerca de 20 anos. Este ano as coisas não me correram pelo melhor, a bicicleta teve um furo na entrada para a 3ª e última volta e tive de fazer os 7 Kms finais em rítmo muito lento para não correr o risco de cair e/ou danificar o material. Apesar de tudo acabei e gostei da prova. A água não estava muito fria, ao contrário de outras edições em que participei. Nadei razoávelmente pois concluí a natação em menos de 16 minutos, (o que para mim é muito bom), na bicicleta senti-me bem, apesar do precalço, (não me lembro de outra prova onde tenha furado), o segmento de corrida também foi bom, corri em menos de 20 minutos. Este ano até a organização esteve bem a todos os níveis, desde o policiamento, ausência de trânsito no local da prova, cumprimento dos horários e até o lanche de encerramento na cantina da C. Municipal esteve muito bom. Parabéns à organização e a todos os participantes. Encontramo-nos em Oeiras, também esta é uma prova de referência.

quinta-feira, 4 de junho de 2009

Triatlos, Aventura e Colaboração

Vamos ter um mês de Junho muito intenso. Depois de um longo descanso aceitei um novo desafio, colaborar com o Zé Luís na Loja de Bicicletas ZA5.com.pt, passem por lá.
Também como estamos em época competitiva do triatlo, vou fazer as provas de Peniche e de Oeiras. São duas provas tradicionais da modalidade e que gosto de fazer.
Por fim e para testar o meu joelho, operado em Novembro último, vou participar no CN de corridas de Aventura, no Escalão de Elite Masc. com os meus companheiros e amigos Manuel Rodrigues e Pedro Silva.
Como podem observar é um mês muito intenso, mas com calma tudo se faz!
Depois dou notícias.

terça-feira, 5 de maio de 2009

FINALMENTE Campeão Nacianal de Ori-BTT.

Fianalmente e após vários anos na modalidade, consegui vencer um campeonato Nacional na modalidade de Ori-Btt, no escalão H50. Depois da taça na época passada, segui-se o CN na distância Sprint, na presente temporada. A época começou mal e a jornada também, mas lá diz o ditado: Depois da tampestade vem a Bonança. Pois a época tem sido um pouco atribulada, com a intervenção ao joelho esquerdo em Novembro, o envolvimento noutras actividades ligadas à modalidade e outros compromissos que limitam o tempo de treino. Também a jornada do fim de semana do CN, esteve complicada. Na distância longa, (1º Maio), caí antes de chegar ao primeiro ponto, cometi alguns pequenos erros técnicos e algumas opções menos bem conseguidas, acabei em 5º. No 2º dia, (2 de Maio) de manhã teve lugar a prova de distâcia média. Comecei muito bem, estive em primeiro lugar até ao 7º CP, mas depois as coisas complicaram-se. Não cometi erros de navegação, mas tomei algumas opções menos adequadas e ainda por cima não vi o 16º cp, o que me fez perder algum tempo precioso, lá acabei de novo em 5º.

Finalmente, ao fim da tarde do dia 2 Maio, teve lugar a prova da distância Sprint. Era uma prova super-rápida em que a concentração e a capacidade de sofrimento tinham de estar muito apuradas. O mapa era muito bom, tudo bem visível, escalano 1/10000 tinha apenas um senão. Vários atletas que partiram antes, caíram devido aos regos deixados no terreno pela Retro-escavadora, que estivera no local para indireitar o mesmo. Parti muito forte e consegui antecipar o percurso seguinte. Tomei sempre as melhores opções e apenas me contive um pouco nas descidas com regos. Fiz uma prova limpa e no final o tempo foi 20 minutos e 2 segundos.
Fiquei convencido que dificílmente os outros competidores fariam melhor, mas não fora um azar do meu amigo Luís Sousa e agora não estaria eu a festejar. O desporto é mesmo assim e hoje estou muito feliz com mais este título para juntar á taça do ano passado e a outros noutras modalidades. Recordo ainda que também os meus companheiros de equipa estiveram muito bem o que levou a que ganhássemos por equipas. ClubeMillenniumbcp, Campeão Nacional.

MAIS UMA AVENTURA no OESTE

Decorreu no fim de semana de 25/26 de Abril, mais uma prova de aventura na região do Oeste, (Alcobaça) , a contar para a taça de Portugal. Participei no escalão aventura, por sinal o mais competitivo, com 2 excelentes colegas, amigos e atletas. Tivemos um comportamento muito interessante no final de 2 dias duríssimos. A prova iniciou-se com uma etapa pedestre de cerca de 20 Kms que a minha equipa venceu. Baldei-me à primeira, ainda não sinto muita confiança no meu joelho. Seguiu-se uma etapa de Btt com cerca de 30 Kms. Aqui já dei o meu contributo e ganhámos novamente. A terceira etapa foi pedestre, novamente mais 21Kms e lá foram os meus parceiros. Mantiveram a dianteira e chegaram com muito tempo para a próxima transição. Tinhamos completado as etapas sem perder CPs e as coisas estavam a correr pelo melhor. Seguiu-se uma etapa com 4 secções, uma primeira parte em linha e aí as coisas começaram a complicar-se, os mapas estavam desactualizados, os traçados eram algo confusos e perdemos muito tempo. Ainda dei um valente malho. Nas restantes secções o tempo foi o nosso principal adversário: Começou a chover, ficou muito frio e tanto a parte da canoagem como a BTT-nocturna , com muita lama limitou-nos a prestação na etapa. mesmo assim fizemos 26 Cps, ao nível dos melhores. No Domingo tinhamos de cumprir 3 etapas. Começou com uma pedestre, muito técnica no pinhal de Leiria em que a nossa prestação não foi boa, mas que ainda piorou na seguinte, de Btt em que a primeira parte era de novo percurso em linha. Saímos do trilho e perdemos muito tempo porque entrámos numa zona de areia. Por fim tivemos um score 100, na Cidade de Alcobaça e novamente estivemos em grande. acabámos em cima da hora com tudo feito e em apenas 35 minutos. Mais um sexto lugar, podia ser melhor mas não deu para mais.

domingo, 19 de abril de 2009

ÚLTIMOS FINS DE SEMANA

Nos últimos fins de semana tenho andado com os durosdopedal. O grupo está fortíssimo e cada vez se sofre mais para aguentar a roda. Os passeios já ultrapassam os 100 Kms e as médias começam a aproximar-se dos 30 kms/hora. Na semana passada, apesar de ser Domingo de Páscoa, apareceram cerca de 20 elementos e no final o meu ciclometro contou 120 Kms. Hoje, dia 19/04, eram cerca de 40 no grupo, isto de início porque depois a coisa foi-se complicando e como os andamentos não são homogéneos, quando as subidas aparecem o grupo vai-se desfazendo. Quem gostar de se divertir e dar uns bons passeios aos domingos é só aparecer. o TÓ Monteiro dá as informações no blog. www.durosdopedal.blogspot.com . Apareçam que é giro!

segunda-feira, 23 de março de 2009

TRIATLO DO RIBATEJO

O dia 21 de Março traduziu-se em mais um dia grande para o Triatlo. Decorreu o II triatlo do Ribatejo entre Alpiarça, (barragem dos Patudos) e Santarém e estiveram presentes três centenas de participantes o que tornou esta prova a mais participada até hoje em Portugal.
Marcaram presença além dos grandes nomes nacionais, como Vanessa Fernandes, Annais Moniz, Bruno Pais, João Pereira, João Silva, etc ainda vários atletas Espanhóis e alguns atletas da selecção Russa que se encontram a estagiar em Rio Maior com vista à participação na Taça da Europa de Quarteira.
Os vencedores foram os meus amigos Bruno Pais nos homens e Vanessa Fernandes nas senhoras do Benfica e colectivamente venceu a minha equipa, Olimpico de Oeiras.
Esta prova marcou também o meu regresso à competição após uma intervenção cirurgica. Gostei muito da minha participação e da disputa com o meu amigo e colega de equipa Pedro Silva.
Nadei um pouca abaixo das minhas expectativas, mas fiz uma boa bicicleta o que levou a que na chgada a Santarém estava junto do Pedro e vaticinei logo uma disputa para a corrida. Assim logo na transição tentei ser rápido e partir dentro das minhas possibilidades sem forçar, para não afectar o joelho. O Pedro também não arrancou rápido devido a pricípio de caimbras. Ao meio da primeira volta estávamos muito próximos e o Pedro olhou pelo canto do olho para ver se eu tinha desarmado. Não consegui conter o riso e aproximei-me dele. -Macaco... diz ele e lá andámos um poucpo juntos, mas como a adrenalina já estava ao máximo, tentei dar uma sapatada, e lá vai outra vez o Pedro áh velho do caraças... e eu cada vez com mais força e lá ía dando os meus esticões até que na parte final e para não entrar em euforias e estragar tudo, abrandei um pouco.

Gostei e obrigado Pedro pelo picanço, mas eu ainda não estou em condições.

domingo, 15 de março de 2009

Mais um Domingo com os DurosdoPedal

Os duros do pedal não perdoam. Todos os Domingos, com início em Massamá, (8:30h) dá-se início à etapa. O grupo junta sempre mais de 30 atletas e alguns teem bastante nível. Eu como só apareço de vez em quando a coisa torna-se muito mais dura!
Hoje (15/03), a volta tinha cerca de 110 Kms. Foi um percurso engraçado mas, para mim, bastante duro. Nas subidas custa, mas o difícil é mesmo aguentar o grupo a rolar ou a descer... é que nas subidas cada um vai como pode!!!!
Assim e se tiverem mais curiosidade ou se quiserem aparecer convido-os a visitarem www.durosdopedal.blogspot.com .
Um abraço e até para a Semana no Triatlo do Ribatejo.

quarta-feira, 4 de março de 2009

Fim De Semana "DURO".

Após um longo interregno, devido a intervenção cirurgica, (nem tenho dado vida a este blog), cá estou de novo, e com muita garra!

No fim de semana passado, já mostrei um ar de graça. Fui fazer um treino, para mim puxadíssimo, com os durosdopedal. Foram 100 Kms sempre a bombar. Têm por lá pessoal fortíssimo, andam que se fartam. Resguardei-me quanto pude, mas mesmo assim sofri à grande.

Os Durosdopedal são um grupo que se junta todos os Domingos de manhã no xafariz de Massamá , com passagem pelo Algueirão, para fazerem 100 ou mais Kms.

É um grupo de gente bem disposta, muito engraçado e divertido. No último FS eram cerca de 30 indivíduos e quase todos bem montados. Andam que se fartam, mas para a próxima também quero participar na festa, não quero apenas servir de bombo.
Um abraço e até já!!!!

sábado, 10 de janeiro de 2009

A minha primeira MARATONA

Hoje vou descrever a minha primeira experiência na maratona.
Introdução: Quando acabei os estudos, pensei num grande desafio. Como já praticava atletismo e tinha várias participações em meias maratonas, pensei que um grande desafio, seria encarar a participação numa maratona e a de Lisboa teria lugar no final desse ano, que foi 1988. Quem diria que já decorreram 21 anos.
Então foi asssim:
Preparação:
As minhas férias laborais estavam marcadas para Agosto. A minha mulher encontrava-se a trabalhar e como eu não ía para fora sózinho, iniciei a preparação a maratona. Comecei de uma forma suave, passei de treinos diários para bidiários, uma a duas vezes por semana. Fui aumentando quer o tempo, quer a intensidade dos treinos. Depois comecei a fazer treinos mais longos ao fim de semana, de 1h40 minutos, 1h50 minutos e fui até às duas horas de treino. Fiz este tipo de treino durante três meses, chegando a fazer 120 kms por semana.
Embora já tivesse muitos anos de prática, a minha experiência técnica de treino era reduzida. Os ritmos, as cargas, as intensidades eram conceitos que não dominava. Os ciclos e mesociclos, os planos de treino, etc, vieram depois com a teoria e prática adquirida nos cursos que fui frequentando ao longo dos anos.
Fazia vários treinos acompanhado, principalmente os treinos longos, por amigos que também se estavam a preparar com o mesmo fim.
Nunca fiz muito trabalho específico, mas consegui descobrir o meu ritmo óptimo.
Li vários artigos e entrevistas de praticantes da modalidade e segui alguns conselhos.
Ou seja: Fiz alguma preparação psicológica, tive cuidados com a alimentação e com a hidratação, antes e durante a prova.
Fiz a dieta hiperglúcida ou escandinava na semana que antecedeu a prova, que me foi muito útil e nunca mais abandonei na preparação para as maratonas.
Sensações: Sempre me senti bem na preparação embora nos primeiros tempos de adaptação, tivesse acusado algum stress. Acordava de noite e não conseguia dormir devido ao cansaço. Na semana que antecede a prova, principalmente nos primeiros dias, sentia muito desconforto devido á quase ausência de hidratos de carbono na alimentação, sentia dores musculares e fome, apesar de comer imensa salada, carnes e peixes grelhados.
A maratona:
No dia da prova levantei-me cedo, cerca das 6H da manhã. Comi bem e bebi. Massa cozida com um pouco de azeite e alho e bebi àgua, depois comi uma peça de fruta e bebi chá.
Desloquei-me para o local da prova, Jerónimos em Lisboa. Estava uma manhã agradável apesar de ser início de Dezembro. Céu encoberto, mas não chovia nem estava frio.
Fiz um pequeno aquecimento e às 9:00h foi dada a partida para os cerca de 600 participantes. Era de facto a minha primeira grande aventura. Não fazia a menor ideia do meu valor, que tempo final poderia fazer embora já tivesse realizado tempos interessantes em meias-maratonas. Sentia um misto de ansiedade, receio, ambição e insegurança. Mas também não era o tempo final que mais me preocupava, queria sim era acabar bem.
Um dos meus companheiros de treino, que também participou, tinha feito no ano anterior, menos de 2:35, portanto eu tinha aquela referência como grande objetivo. Até porque ele não me fugia nos treinos e a ideia era andarmos juntos na prova.
Após a partida juntámo-nos a um grande grupo, cerca de 15 atletas, mas eu andei sempre resguardado na parte de traz do grupo. O percurso era entre Algés e Terreiro do Paço terminando nos Jerónimos, duas voltas. Na segunda metade da prova, depois da meia maratona, começou a chover e fazia-se sentir algum vento que dificultava a progressão. O grupo começava a ficar mais reduzido. O meu amigo começou a ceder e eu disse-lhe: - Faz um esforço agora para não descolarmos do grupo, porque com o vento que está se ficamos sózinhos não conseguimos acabar. Ele disse-me: - Vai tu que eu não consigo. Ainda insisti, mas quando olhei para traz ele já lá não vinha. Eu lá fui,
ìa confortável, descontraído e com a moral em alta. O vento, cada vez era mais forte e por vezes obrigava-nos a tropeçar uns nos outros. O grupo ficava instável e sugiam alguns comentários e animosidades entre os atletas. O esforço já era muito, a lucidez começava a faltar e o pessoal não queria trabalhar. Ouviam-se comentários do género – vocês não sabem correr! Vejam lá se também puxam! Mas lá fomos andando até ao último retorno que se situava no Terreiro do Paço. Estavam cerca de 35 kms percorridos e a partir dali o vento passava a estar a favor. O grupo que tinha sido enorme, encontrava-se reduzido a 7 elementos. Sentia-me muito bem, apesar de estar sempre a pensar no “muro” dos 30 kms que nunca mais aparecia.
Então pensei: - Bom já só faltam 7 Kms! Afinal não há muro nenhum, agora só me param nos Jerónimos e lá mudei de ritmo, arranquei por ali fora! Imprimi um ritmo forte e só um companheiro do grupo me acompanhou, foi o Henrique Helder. Fui aumentando cada vez mais o ritmo, estava altamente motivado porque ía passando outros atletas que entretanto quebravam. Aos 40 kms já estava sózinho e ainda muito bem, nem queria acreditar. Estava quase a acabar a minha primeira maratona, num tempo excepcional e sem me “doer” nada. Concluí a maratona em crescendo com o tempo de 2:32:25, fabuloso para primeira vez, 20º lugar da Geral. Sorte de principiante que nos dias que correm dava para Top 5, quem diria heim!
Dicas:
Nunca esquecer: O difícil não é a maratona, o difícil é treinar para ela.
A recuperação é mais importante que o treino.
Ou seja: A maratona não custa desde que estejamos bem preparados. Desde que tenhamos uma ideia muito próxima e real do que valemos, saibamos encontrar o nosso ritmo de passada óptimo, em termos de economia de esforço. Não sejamos demasiado ambiciosos, mesmo depois de muita experiência. Tenhamos cuidado com a hidratação, antes e durante a prova. É também muito importante: Escolher um bom sapato e equipamento.
Por fim, não descurar a recuperação pós prova. Uma semana de pouco treino e um mês sem competir.
Agora coragem e boa sorte.

Agora estou a recuperar...

A minha já longa carreira, teve agora um precalço. Tive de ser intervencionado ao joelho esquerdo, a uma lesão que ao longo do tempo se tornou impeditiva da prática regular de corrida.
A minha esperança é que possa voltar às lides e daí ter-me sujeitado a esta operação. As coisas estão a correr bem, mas temos que ter calma, porque ainda só decorreu mês e meio.
Um dia se quiserem mais detalhes eu edito as minhas angústias e momentos de algum desânimo...
Um abraço e até já!