Pesquisar neste blogue

quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

S. Silvestre da Amadora

Este final de ano vou estar presente na já mítica prova da Amadora. A última vez que estive presente foi em 2005, portanto já lá vão 5 anos. É uma prova que apesar da sua dureza, é sempre muito agradável de fazer. O público da região adere em grande quantidade e é muito carinhoso. Talvez como em nenhuma outra prova em Portugal. O percurso é difícil para quem quer estar bem na noite, mas vale a pena! Os meus objectivos são apenas chegar aio fim e divertir-me... se possível no Top Ten do meu escalão.

Abraço e Bom Ano Novo.

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Treinos para o IRONMAN

Como se costuma dizer, as provas não são difíceis o difícil é treinar para elas.
No entanto o IRONMAN é uma prova sempre difícil de executar. Mesmo que estejamos muito bem preparados, são muitas horas de esforço, são três modalidades distintas e são muitas horas de intensidades elevadas.
Temos ainda de contar com outras adversidades, como sejam: A temperatura da água, o declive do terreno, as condições climatéricas, se não somos traídos pelo material e ainda se estamos nos nossos dias ou se o nervosismo se sobrepõe à nossa capacidade de sofrimento. Sim porque em competição todos sofrem e numa competição destas sofre-se muito mais! Porque meus amigos... o IRONMAN a partir dos 30 kms de corrida, (quando não é antes...), já só anda a cabeça porque as pernas recusam-se simplesmente a andar!

Mas falei da preparação e embora depois deixe aqui mais pormenores, posso já adiantar que elaborei um plano para 10 semanas e nessas 10 semanas fiz 206 horas de treino. Esse treino incidiu fundamentalmente na bicicleta e na corrida. As duas últimas semanas reservei-as para recuperação e para a viagem e estadia no local da prova.
A semana de maior carga registada foi de 29 horas de treino. Subi a serra da Estrela por 3 vezes, sendo que uma delas foi até à Torre. Fiz 5 treinos de bicicleta de 5 horas. Nadei 5 vezes por semana no máximo 1 hora e fiz apenas um treino de corrida de 2 horas, embora tivesse programado 5 treinos de 2 horas. A maior parte dos treinos foram feitos na zona 3 (regime de esforço), com uma pequena percentagem nas zonas 4 e 5.
Diversifiquei o treino entre a Beira Interior e o litoral, (Caldas e Lisboa). Tive muitos companheiros que me ajudaram, principalmente nos treinos mais longos.
Adquiri e utilizei alguns suplementos alimentares, (EA-FIT). Fiz uma alimentação farta, diversificada e equilibrada, mas mesmo assim perdi 7 quilos.
Na competição gastei 11h07m11s, consumi 7074 calorias, (corrida e bicicleta) e perdi 3 quilos.
(continua)

domingo, 24 de outubro de 2010

BALANÇO DE FINAL DE ÉPOCA

Pessoalmente foi muito bom. Comecei a época com 2º lugar no pódio, (duatlo V. F. Xira) e acabei a ganhar, (Aquatlo de MMV), no meu escalão claro, porque tenho o prazer de participar em provas com os melhores Triatletas deste planeta.
Felizmente neste pequeno país à beira mar plantado, que ninguém dá nada por ele e que só se fala em crise, ainda há muita gente a trabalhar bem e duma forma séria e dura. Estou a referir-me sem dúvida aos Triatletas Portugueses e estruturas de apoio, que todos os dias prestigiam e elevam bem alto o nome de Portugal.
Em resumo: Participei em 8 provas de de Duatlo/Triatlo/Aquatlo, dentro e fora do país. Ganhei 6 e nas outras 2 fui 2º. Realizei o 1º Ironman que me deu imenso prazer por diversas razões: Porque foi mais um teste à minhas capacidades físicas, mentais e de organização. Porque era uma prova que estava já fora dos meus horizontes e porque há cerca de 2 anos fui operado a um joelho e já pensava estar arredado das corridas! Agora vamos descansar, recuperar e na próxima época vão ter que me aturar de novo!

A nível de Clube muito há para dizer, porque foi uma agradável surpresa. Se alguém tinha dúvidas, os resultados falam por si.
O Clube de Triatlo do Fundão, com apoios insignificantes, conseguiu conquistar mais de 70 pódiuns, sendo 20 em Campeonatos nacionais e 12 títulos de Campeões Nacionais. Claro que tudo isto se deve ao mérito e esforço dos seus atletas que são excelentes desportistas, com muito talento e acima de tudo com uma formação exemplar.
Se estou feliz pelos resultados pessoais, estou muito mais feliz pelos resultados dos meus meninos que tudo fazem para elevar o nome do Fundão e do País. Gosto muito deles(as) e estarei sempre ao seu lado.
Para a próxima semana vou publicar o meu plano de treinos do Irinman!!!!
Beijos e abraços e quanto ao triatlo até para o ano.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Aquatlo C Nacional

O Campeonato Nacional de Aquatlo será a próxima prova em que vou participar após o Ironman e alguns dias de descanso para recuperação.
O CN de Aquatlo terá lugar no belo complexo desportivo de Montemor-o-Velho, no próximo Sábado e vai ter a participação dos melhores triatletas nacionais.
Vou fazer uma prova descontraída e disposto a divertir-me.
Até lá.

quinta-feira, 7 de outubro de 2010

1º ironman/1º lugar/11,07,11

IRONMAN A Realização de um sonho.

O IRONMAN é de facto um desafio enorme!

Cansa só de pensar que temos de nadar 3,8 Kms, andar de bicicleta 180 Kms e depois correr uma Maratona!

Mas é mesmo assim. São estas as distâncias e é este o desafio que põe à prova as nossas capacidades físicas e mentais. Que nos transforma, tornando outros homens/mulheres capazes de enfrentar tudo sem medos, sem receios e com um enorme orgulho de podermos dizer: EU CONSEGUI!!!

Pois meus amigos/amigas, este é um desafio que eu recomendo a todo e qualquer desportista, com saúde e “algum” tempo para treinar.

Porquê:

- Porque é o desafio dos desafios, é a “loucura das loucuras”, é uma experência única que nunca mais esquecemos. Conseguimos pôr à prova as nossas capacidades físicas, mentais, de organização, de persistência e de nunca desistir, porque o homem consegue sempre, desde que para isso se prepare.

Só para resumir: Depois de 30 anos a fazer desporto, vários títulos e vitórias conquistadas em diversas modalidades, faltava-me ainda Um IRONMAN.

Pois já fiz centenas de provas de atletismo, (curtas, médias e longas), dezenas de provas de orientação, pedestre e em BTT, dezenas de triatlos (curtos médios e longos), provas de canoagem, dezenas de provas de aventura e … uma operação a um joelho, portanto faltava-me mesmo este desafio!

O desafio:

O IRONMAN começou há cerca de 3 meses com o convite feito pelo meu amigo Lomba, também ele candidato à prova e um homem de uma resistência, preserverança e capacidades física e mental invulgares. Esse convite foi extensivo ao nosso companheiro e amigo de jornada Pedro Quaresma, também ele possuidor duma tenacidade e capacidade de sofrimento muito acima da média.

Depois vem a elaboração dum plano de trabalho para 10 semanas, tempo que mediava para a realização do evento. Elaborei um plano de treino de 2 ciclos de 5 semanas, contemplando a natação, a corrida e a bicicleta, com uma carga de treino máxima de 20 horas semanais, deixando alguns dias para regeneração.

Cumprido o treino programado, (por vezes excedido), parte dele efectuado com temperaturas pouco próprias devido às altas temperaturas da época estival, sentíamos alguma ansiedade, mas muita confiança para obter em Barcelona, prestações condizentes com o esforço e dedicação despendidos, embora neste tipo de provas exista um enorme grau de incerteza e imprevistos incontornáveis.

Na ante-véspera da prova iniciámos a viagem de 1 300 Kms, de carrinha até ao local do evento.

Foi uma viagem desgastante e cansativa, mas muito animada e de forte convívio. Chegámos já bastante tarde devido à distância e a vários engarrafamentos nas cidades mais densamente povoadas do País vizinho.

A noite foi mal dormida por falta de adaptação ao local e devido ao stress pré-competitivo que já se fazia sentir. No dia seguinte, véspera da prova, após o pequeno almoço, começámos a sentir verdadeiramente o IRONMAN. Foi o levantamento dos dorsais e outro material de identificação, assistir ao Briefing da prova, começar a preparação dos equipamentos com montagem das bicicletas e reconhecimento do precurso e ainda fazer o Check-in das bicicletas, dado que no dia seguinte a prova tinha início às 7h30m, praticamente ao nascer do dia.

O relógio não pára e os participantes também não: À que jantar e deitar cedo porque o pequeno almoço está marcado para as 5h30m da manhã. É preciso fazer a digestão antes de entrar na água e as reservas de hidratos de carbono são fundamentais para as horas de esforço que se avizinham.

Vamos para a cama, mas não dormimos: O sistema nervoso, a adrenalina e o facto de estarmos em cama estranha, são as razões. O ritmo cardíaco aumenta sem motivo aparente.

Dia da prova: Após o pequeno almoço bem farto, as várias centenas de atletas deslocam-se numa calma aparente, para a zona da prova, afim de verificarem pela última vez a localização dos seus equipamentos e ultimar alguns preparativos de última hora. A tensão aumenta com o aproximar do tiro de partida. Sem o demonstrarem todos estão nervosos. Verifico o meu ritmo cardíaco que normalmente em repouso se situa nos 50 bpm, mas que no momento se situava acima dos 70 bpm.

São desgastantes os últimos momentos… As partidas são efectuadas por vagas, espaçadas de 2 minutos devido ao nº de participantes em prova. É para evitar confusões.

Mas finalmente tudo isto se acaba: É dado o tiro de partida e começa a nossa luta contra o tempo. Saltamos para a água sabendo que o nosso esforço tem que ser muito bem gerido. Máxima concentração para não haver enganos e evitar as alforrecas, que abundam nestas águas. São 3 800 metros a nadar, mas é a parte mais fácil da prova. Senti um prazer enorme neste segmento. Sempre nas calmas, com outros parceiros por perto, sem confusões, mar calmo e temperatura muito agradável. Pensava fazer 1h15m neste segmento, quando saí da água tinha 1h17m o que considerei muito bom e ganhei um ânimo extra para o que vinha a seguir.

Claro que a competição ainda mal tinha começado, mas a motivação estava intacta e cada vez me sentia mais confiante, pois a natação sempre fora o meu pior segmento. No entanto, quando ponho os pés em terra, começam logo as contrariedades, o dorsal rasgou-se e estava solto dentro do fato isotérmico. Mais grave é que o mesmo é imprescindível e eu não tinha forma de o prender. Nestes momentos de competição em que todos os segundos contam, não podemos entrar em pânico, temos de pensar bem e agir rápido. Foi o que fiz. Meti o dorsal dentro dos calções e avancei para a bicicleta. Claro que o primeiro juiz que encontrei me perguntou de imediato pelo dorsal e lembrou-me que o mesmo tinha de estar colocado. Expliquei-lhe a razão e lá me deixou partir para o segmento de ciclismo. Situação que se veio a repetir ao longo do ciclismo por várias vezes, tendo novamente de explicar que o papel não tinha qualidade e se tinha rasgado, portanto ali não tinha condições de o levar colocado.

Durante a corrida e para obviar a mais explicações, arranjei 2 alfinetes para garantir que em caso de necessidade pendurava o dorsal.

O segmento de ciclismo ia decorrendo dentro da normalidade e sem muito desgaste. Sempre com muita atenção à hidratação que a organização fornecia como sejam água, fruta e produtos ricos em hidratos de carbono, (líquidos, gels, barras energéticas). Mantive sempre uma média de 30 kms/h e uma frequência de pedalada nas 80 rotações por minuto.

Findo o ciclismo vem a parte sempre mais difícil, que é o segmento de corrida. Se uma maratona só por si já é muito desgastante, (já tinha a experiência de 8 ao longo de 20 anos). A maratona percorrida depois de mais de 7 horas de esforço competitivo, o seu grau de dificuldade sobe exponencialmente.

Mas lá se vai! A vontade de chegar ao fim é muita. De inicio a corrida custa um pouco, é a fase de transição e de adaptação dos músculos a outro tipo de esforço. Passados alguns kms lá entramos no ritmo, passada certinha, curta e decidida. Os kilómetros vão passando e a certeza de acabar o IRONMAN começa a pairar no nosso pensamento. No entanto as horas de esforço elevado já são muitas, o desgaste físico é enorme e o corpo começa a querer ceder. Ainda faltam alguns kilómetros e os últimos são os mais difíceis de percorrer.

Olhamos para o lado e vemos centenas de “loucos” como nós, que há vários quilómetros atrás deixaram de correr para andar. O cansaço foi mais forte! Muitos vão mesmo ver o seu esforço sem glória porque não chegam ao fim antes da hora limite (meia-noite) e são desclassificados. Tudo nos vem ao pensamento durante tantas horas de "solidão", rodeados de tanta gente, mas a palavra desistir não faz parte do léxico destes seres, (por vezes irracionais).

Naqueles momentos de maior fraqueza, temos é que ser fortes e ter pensamentos positivos, porque a prova só começa verdadeiramente a partir, dos 30 quilómetros de corrida. Os metros não passam, o coração já não aumenta o ritmo, as pernas só nos dão a informação de parar, mas a cabeça é que controla e ordena - É para continuar... não paras!

Vale o nosso querer e as palavras de incentivo dos outros companheiros, (vai!... está quase!..força!... ânimo!...), e do imenso público que durante todo o dia assiste ao espectáculo, ( grande generosidade a daquele público!).

Vem-nos então à memória: - força que já só faltam X quilómetros! Mas a verdade é que estes cada vez custam mais a percorrer. Aos 35 Kms pensamos: Está quase, mas o km 36 nunca mais aparece na imensidão daquela recta de 5 Kms. A situação vai-se repetindo km após km, o tempo a voar e o ritmo cardíaco já não passa os 124 bpm, o coração também começa a ceder!

Chegados aos 40 kms, que é outra grande referência nesta luta, e novamente o pensamento do optimista—áh campeão , está quase, só faltam 2 kms! E lá vamos levando a cruz ao calvário, cada quilómetro percorrido é mais uma batalha ganha, mas estes parecem cada vez mais longos, até que… lá está a meta, a alegria, a satisfação e o sentir do dever cumprido começa a apoderar-se de nós , e pronto: É o máximo, é o aplauso, são sensações únicas que não têm explicação e só são entendíveis quando vividas na primeira pessoa.

Finalmente vem o desfrutar e a recuperação que é para mim a parte mais importante destes grandes desafios, porque só descansando e recuperando convenientemente podemos manter a qualidade de vida e ir planeando e realizando outros sonhos, sempre num processo de aprendizagem e tentativa de melhoria e superação.

É evidente que estas conquistas são mais do que o trabalho e a dedicação de quem treina e planifica esse treino. São normalmente o resultado de uma equipa ou conjunto de pessoas que participam com o mesmo entusiasmo e dedicação, apoiando no que podem e quanto podem!

No meu caso, dedico esta vitória e deixo um forte agradecimento:

À minha família, que sem reservas, sempre me apoiou e compreendeu as minhas ausências, tendo inclusive estado ao meu lado durante estas longas 11 horas. Aos meus amigos do Fundão e Queluz que me acompanharam nos longos treinos que realizei, sempre com muita alegria, disponibilidade e vontade de ajudar. Aos meus companheiros de jornada que sempre mantiveram ânimo para treinar apesar do pouco tempo disponível, abdicando do merecido descanso das férias para assim poderem melhorar o seu nível físico.

Por fim, mas não por último, ao CLUBE Millenniumbcp que nos apoiou e deste modo tornou possivel o nosso exito.

AINDA:

Para quem tiver curiosidade ou gostar de estudar estas coisas, aqui ficam alguns dados estatísticos da minha prova:

Nas últimas 10 semanas treinei 206 horas.

Tempo de treino máximo de bicicleta 5 horas, de corrida 2 horas e natação 1 hora.

Durante e prova, na bicicleta e na corrida consumi 7074 calorias, sendo que demorei 1h17m na natação, 5h57m no ciclismo à média de 30,2 kms/hora e com uma frequência cardíaca média de 141 bpm. No atletismo: efectuei a maratona em 3h52m, fcm 132 bpm e a 5minutos e 31 segundos ao kilómetro.

Tempo de prova 11h7m11s, com 1º lugar no meu e escalão etário.

Um abraço e até … à próxima.

Nota: Para quem desejar disponibilizo o plano de treinos e outras informações!

IRONMAN Briefing

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Desafio da Vida!!!

Após mais uma longa ausência, não por falta de tempo ou motivos de interesse, mas enfim por desleixo.

Então venho aqui apenas para dar conta que nas últimas 10 semanas me dediquei em exclusivo ao grande desafio que vou enfrentar no próximo fim de semana. Vou participar no Ironman de Barcelona. Para quem não sabe, são 3,8 kms a nadar, 180 Kms de bicicleta e por fim uma maratona a correr. Entretanto e durante o período de preparação para o IM, enfrentei outros desafios como a prova de Aventura de Torres Vedras, (9 horas non-stop) e as 24 horas de BTT do Jamor em equipas de 4 tendo pedalado 8 voltas de 13 km, que totalizaram 104 kms.

Depois darei notícias das sensações e das dificuldades que este tipo de prova apresenta!

terça-feira, 6 de julho de 2010

Triatlo do Zêzere

Realizou-se a 3 de Julho, na vila de Pedrogão Grande, mais uma excelente prova de triatlo a contar para a taça de Portugal. Eu e a minha equipa, o Clube de Triatlo do Fundão, estivemos lá e com muito boas prestações. A equipa, com os brilhantes desempenhos do Vasco Pessoa, do Hugo Alves e do Dino Chaves, conseguiu o melhor resultado de sempre no sector masculino numa prova de nível Nacional, o 2º lugar.
No meu caso venci mais uma prova, apesar da forte oposição do meu amigo Olímpio Guedelha que apesar de ter saído da água com cerca de 2 minutos de atraso, veio apanhar-me no ciclismo e tive de fazer um grande esforço para o acompanhar, (estou muito mal na bicicleta, por falta de treino), pois sabia que na corrida final tinha algumas vantagens como veio a acontecer.
Foi uma prova agradável, muito valor, água a 26º o que impedia o uso do fato isotérmico, à excepção dos indivíduos com mais de 50 anos. Logo pensei na motivação extra de poder sair um pouco mais à frente no segmento de natação. Nadei muito bem para as minhas condições de fraco nadador, (15,21 menos 1,20 que no ano anterior) e entrei na bicicleta cheio de motivação. Mas... mas não há milagres, quem não treina não anda e foi o caso... apesar do calor, apesar de ter nadado bem, o ciclismo foi um grande sacrifício. Devido a um problema de saúde, quase à 4 meses que não ando de bicicleta e isso faz toda a diferença, acabei por fazer mais 1,40 que no ano anterior e tive o meu principal adversário a puxar por mim quase 2 voltas. Por fim veio o segmento onde me senti sempre melhor, a corrida e aí acabei por ter um desempenho a condizer com os treinos que tenho feito e consegui menos 1 minuto que no ano anterior em que venci o escalão, então de V3. Este ano já dei mais um salto para V4.
Um abraço e até ao próximo desafio, provavelmente Olímpico de Aveiro.

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Oeiras 2010

E AS PROVAS CONTINUAM

Depois de Peniche já se seguiram os Triatlo de Oeiras e Vila Viçosa. Saí-me bem em ambas as provas, já que em ambas venci o meu escalão.

Em Oeiras tratou-se de um Triatlo Sprint. Manhã agradável, mar muito calmo e natação um pouco acima dos 750 metros anunciados. Nadei razoavelmente, (dentro das minhas limitações), mas senti muitas dificuldades no segmento de ciclismo. Apesar de ser praticamente sempre a rolar, não tenho treinado bicicleta e na subida do alto da Boa-viagem descolei do grupo. Esperei pelo que vinha imediatamente atrás e lá fui até à transição para a corrida final. Na parte do atletismo também me saí dentro do esperado, fiz cerca de 20 minutos.

Em Vila Viçosa o desafio era mais aliciante. Tratava-se de um triatlo na distância olímpica e sem se poder andar na roda durante o ciclismo. Convém recordar para quem não saiba que o Alentejo não é todo plano e que naquela zona até parece que só existem subidas! Então foi assim: Manhã a indicar a chegada do Verão, água da barragem a 24 graus e um ventinho contra, no ciclismo. Como a água se encontrava a mais de 22 graus, não era permitido o uso de fato isotérmico, à excepção de quem já tem mais de 50 anos, o que facilita a vida a alguma gente. Por conseguinte, estava já aí em vantagem. Entrei motivado e fiz uma natação boa, fiz cerca de 31 minutos e saí à frente de grandes atletas do meio do pelotão que nunca pensei ser possível. Entrei para o ciclismo e veio então o meu grande momento de desilusão. Via os outros companheiros a passarem por mim, parecia que iam de mota e eu estava parado. As subidas pareciam intermináveis e as descidas curtíssimas. Como não tinha ciclómetro, de vez em quando, perguntava quantos Kms já tínhamos percorrido, para ver se rapidamente acabava aquele suplício. Para compor o ramalhete veio o paralelo da vila do Redondo que em subida parecia nunca mais ter fim, mas finalmente Vila Viçosa e 10 kms de atletismo em 4 voltas e outras tantas subidas ao Castelo. Correu-me bem este segmento. Comecei lento e fui aumentando o ritmo à medida que os kms iam passando e ia ultrapassando outros amigos competidores. Acabei com cerca de 2h34m o que foi excelente atendendo ao meu nível de preparação e ao calor que se fez sentir e com mais uma vitória que me agradou bastante, pois já não fazia um triatlo nesta distância à largos anos.

domingo, 6 de junho de 2010

BOM REGRESSO!

Após alguns meses de ausência nas competições, (e no blog...) devido a problemas de saúde, regressei em Peniche, no triatlo local, que já vai na XXVII edição.
Já lá participei por diversas vezes e também lá venci algumas, no meu escalão etário, mas desta vez fui apenas 2º atrás do meu amigo Carlos Cabrita. O Cabrita é um atleta de excelência com o qual não é vergonha perder, pois ainda ganha a muitos jovens, apesar dos seus 56 anos.

A última prova em que tinha participado e vencido, foi o Duatlo de Grândola que se realizou a 6 de Março, mas na semana seguinte uma forte infecção impediu-me de praticar desporto por várias semanas. Enfim coisas da vida que, ou nos matam ou nos tornam mais fortes...

Para a próxima semana segue-se mais uma prova, também esta histórica, do calendário nacional que é o Triatlo de Oeiras e espero lá estar já um pouco em melhor forma.

Até lá...

sábado, 27 de fevereiro de 2010

DUATLO DE ARRONCHES

Decorreu na Bela Vila de Arronches, no dia 27 de Fevereiro a segunda prova da época de Duatlo e a primeira do ano a contar para a taça de Portugal. A tarde foi de imenso temporal o que tornou o segmento de ciclismo muito difícil e por vezes um pouco perigoso devido às fortes rajadas de vento e chuva.
A prova em termos desportivos correu muito bem, tanto a mim como à minha jovem equipa o Clube de Triatlo do Fundão, senão vejamos: Foi simplesmente fantástico. Uma prova muito dura no segmento de ciclismo, devido à chuva e ao vento, que simplesmente nos travava ou arrastava para fora da estrada ou para cima dos outros participantes. Principalmente nas segundas partes das 2 voltas que tínhamos de executar.
Os atletas foram todos muito castigados, alguns com menos destreza ou sorte, foram mesmo ao tapete, penso que sem consequências de maior e ainda bem.
Os nossos atletas portaram-se lindamente e felizmente ninguém saiu de Arronches molestado. E, apesar do esforço, estávamos todos muito Felizes porque Os Homens ficaram em 6ºs entre 23 equipas e as meninas obtiveram um não menos brilhante 2º lugar, tendo o 1º pertencido ao Olímpico.
Em termos individuais as coisas também nos correram bem e obtivemos os seguintes lugares nos escalões:

1ª Júnior Feminina / 2º lugar na Geral: Mariana Costa
2ª Júnior Masculino / 11º lugar na Geral absoluta: Hugo Alves.

2ª Sénior Feminina / 6 º lugar Geral : Filipa Santos

1ª Veterana 1 Feminina: Filomena Gomes

1º Veterano 4 Masculino: Fernando Feijão.

Em nome do Clube de Triatlo do Fundão o meu muito obrigado e Parabéns a todos, sem esquecer o Vasco Pessoa, o Dino Chaves, o Jorge Ramos e o Zé Luís, aos dirigentes que também marcaram a sua presença, Mara e Catarino e ainda aos Pais do Vasco e da Mariana.

Quando tiver fotos para ilustrar a coisa não me vou esquecer de as publicar.

Um abraço a todos e até à próxima que é já para a semana em Grândola.

sábado, 13 de fevereiro de 2010

REPETIÇÃO DO 2º LUGAR NAS LEZÍRIAS

O segundo lugar persegue-me. Depois do 2º lugar conquistado na prova de Ori-Btt de Grândola, fiquei de novo em 2º, agora em V. F. Xira na XIV edição do Duatlo das Lezírias.
Decorreu nas Lezírias no fim de semana de 6 e 7 de Fevereiro, mais uma edição do Duatlo. Estiveram presentes mais de mil atletas nos dois dias de prova. No Sábado decorreu a prova de jovens e lazer e no Domingo a prova da taça, em que participaram cerca de 600 atletas. Estive com a minha nova equipa, o Clube de Triatlo do Fundão, que apareceu pela 1ª vez em competições. A prova é bastante fácil dado que o percurso é todo plano. Se ignorarmos a intensidade, a distância e por vezes algum vento, pode dizer-se que é mesmo uma prova acessível a "qualquer" pessoa. Comecei muito bem, mas a cerca de 4 kms do segmento de corrida senti uma dor na coxa que me impediu de fazer melhor resultado. Também senti algumas dificuldades no segmento de BTT, por falta de treino e ritmo. O 2º segmento de corrida, foi feito apenas a gerir o esforço e a controlar o músculo para evitar alguma lesão grave. Gostei da prova, boa organização, bom tempo e excelente participação. No final fiquei em 2º no escalão.
Três semanas antes participei na prova de Ori-btt de Grândola, esta a contar para a taça de Portugal da modalidade. Também fiquei em 2º no meu escalão, apesar de no primeiro dia ter ganho por cerca de 13 minutos. Mas esta modalidade é mesmo assim, alguns deslizes levam tudo a perder como foi o caso. Mesmo antes de chegar ao triângulo, já me tinha perdido!... Dobrei mal o mapa e quando me apercebi já tinham passado alguns minutos, depois a correr atrás do prejuízo acabei com o resto. Perdi no total dos 2 dias por apenas alguns segundos. Gostei da prova apesar da muita lama e de várias quedas que dei nas subidas, os sapatos não se soltavam dos pedais devido à sujidade e o remédio era ir até ao chão. Diverti-me e já estou pronto para próximos desafios....